terça-feira, 30 de outubro de 2018

As propostas de Bolsonaro e Haddad para o ensino a distância
Jair Bolsonaro (PSL) disse ser favorável ao ensino fundamental não presencial; Fernando Haddad (PT) afirma ser contra nessa etapa e no ensino médio.

Ana Cecília Maia e 
Brenda Câmara
Fonte: g1.com
Em: 17/10/2018
Imagens: g1.com

Os dois candidatos à Presidência da República que disputarão o segundo turno da eleição, Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT), têm posições distintas para o ensino a distância.
A proposta não é citada no programa de governo de nenhum dos dois candidatos, mas apareceu em entrevistas de ambos durante a campanha. Bolsonaro afirmou ser a favor de permitir a modalidade inclusive no ensino fundamental, que vai do 1º ao 9º ano, com alunos de 6 e 14 anos. Haddad, por sua vez, disse ser contra, e prometeu impedir também ensino médio a distância.
Leia abaixo o que disseram os dois candidatos, e quais são as regras atualmente em vigor no Brasil:

Proposta de Fernando Haddad (PT)
Em seu programa, Haddad não fala diretamente sobre o ensino a distância no fundamental, mas se diz contra o EAD no ensino médio, que foi viabilizada pela reforma do ensino médio do governo de Michel Temer, em 2016, mas atualmente não tem regras definidas. A proposta é regulamentar a lei atual para detalhar o que é permitido e o que é proibido.
“O futuro presidente vai revogar a reforma do ensino médio implantada pelo governo golpista, que estabeleceu que uma parcela
importante da grade curricular 
Durante a campanha: Nesta segunda-feira (15), o candidato do PT criticou, em entrevista coletiva a jornalistas em São Paulo, a proposta de Bolsonaro de estender o ensino a distância para alunos do fundamental.
“Se eleitos, nós vamos deixar mais clara na LDB a proibição de educação a distância para o ensino fundamental, como o Bolsonaro está propondo. A educação a distância para o ensino fundamental criaria um problema sério no país”, afirmou Haddad.
segndo o candidato, a proposta de ensino a distância para alunos do fundamental vai contra a “perspectiva” de outros países, que caminham para ampliar o número de horas que os alunos passam na escola.
“Criaria um problema muito sério, que é a não convivência das crianças... Toda a perspectiva do mundo é a educação em tempo integral. Ou seja, manter a criança na escola em tempo integral, para que ela possa conviver, se socializar, construir a sua própria personalidade.”
oimparcial.com


Proposta de Jair Bolsonaro (PSL)
No programa de governo: No documento protocolado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o candidato do PSL menciona o ensino da distância em um parágrafo, sem falar diretamente sobre os alunos do ensino fundamental.
“Educação à distância: deveria ser vista como um importante instrumento e não vetada de forma dogmática. Deve ser considerada como alternativa para as áreas rurais onde as grandes distâncias dificultam ou impedem aulas presenciais”, diz o programa de Bolsonaro.
Durante a campanha: Em 28 de agosto, porém, durante entrevista ao Jornal das Dez, da GloboNews, Bolsonaro foi questionado sobre uma proposta feita dias antes para expandir a autorização do ensino regular a distância para o ensino fundamental. Segundo o candidato, “o ensino presencial é o melhor possível”, mas ele admite considerar que “algumas matérias” possam ser ensinadas a distância.
“Quando você vai para a área rural... (...) Nessas áreas, muitas vezes a escola está muito longe de onde mora aquela criança. E a tecnologia por satélite já chegou lá. Seria nós começarmos a investir por aí. E logicamente, nesses locais, um pai ou uma mãe, ou alguém que tome conta da garotada, pela manhã, tendo esse ensino a distância, vai, no meu entender, levar algum tipo de informação pra essa garotada ser alguém no futuro”, disse Bolsonaro.
“Passa por aí. Agora, por outro lado também, eu não quero desempregar professores em hipótese alguma. Eu considero que o ensino presencial é o melhor possível, mas poderemos, sim, ter algumas matérias a distância dessa forma”, continuou o candidato.
Questionado sobre como funcionaria o acesso às aulas em regiões da zona rural, que também são as que têm menos acesso à comunicação, ele negou que a proposta seja vaga. “Não fica vago. Olha só, uma maratona você começa com um passo”, disse o candidato, afirmando que a ideia inicial é aplicar a política para pequenos grupos de alunos.
“Eu não posso definir quantas crianças são. Se as crianças se comportarem com uma pessoa que possa exercer autoridade, não tem problema a quantidade de crianças. Agora, se for uma quantidade muito grande, justifica você mandar um professor pra lá. Justifica. Isso aí funcionaria em um primeiro momento para pequenas quantidades de crianças”, afirmou Bolsonaro.
A proposta, de acordo com ele, serviria tanto para atender crianças que vivem na zona rural muito distantes da escola e também para pais que preferem tirar a criança da escola e educá-los em casa, uma modalidade chamada de educação domiciliar e que, em setembro, foi proibida pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
“Agora, o pessoal quer, muitos querem, estudar em casa. Não é um grupo de garotos que vai ter uma aula a distância. Em casa, o pai muitas vezes, ou a mãe fica em casa, o pai fica em casa, ele queria dessa forma educar a criança em casa. Isso já existe no Brasil em parte, e no meu entender está crescendo, exatamente porque não estão aprendendo nada em sala.


oimparcial.com

A importância da cultura na Educação Infantil

Com o mundo avançado de hoje, torna-se inegável a necessidade de se estudar a relação entre cultura e o ensino de crianças

Brenda Câmara
Brendas.camara@icloud.com
Em:29/10/2018

A cultura pode exercer uma grande influência em diversos aspectos no desenvolvimento infantil. Com a chegada da globalização e o elevado número de nações multiculturais, torna- se inegável estudar a relação entre crianças e a cultura. O conhecimento da cultura pode estar relacionada às atitudes, crenças e práticas compartilhadas por determinado grupo e passadas de gerações a gerações. 
Conhecer outras culturas e costumes não é exclusividade do Dia do Índio e outras datas assinaladas no calendário acadêmico. E como sabemos, as crianças são naturalmente curiosas e como um bônus, possuem uma brilhante capacidade de memorização, resultado de um rápido desenvolvimento cerebral nessa fase da vida. Muitos projetos que lhes introduzam novas lendas, músicas e até mesmo comidas para ‘’brincar’’com o paladar, que muito das vezes promete ser não só educativo, como também fascinante. 

Você deve estar se perguntando: Por que desperdiçar tempo e energia, e se dedicar de uma maneira tão detalhada do que parece ser geografia a turmas de Educação Infantil? 

O objetivo esta em apresentar o diferente, o novo e curioso, e levantar discussões. No Brasil, uma lei federal garante que as culturas indígenas e afro-brasileiras sejam ensinadas - porém, curiosidades vindas do outro lado do globo também são bem vindas. O contato com tradições regionais tem suas importâncias; primeiro, o desenvolvimento de identidade e pertencimento. Uma criança que conhece de onde veio, e como é a sua cultura, cria um senso mais apurado de sua própria história. Isso vale pra tudo, desde vestimentas até comportamento e religião. A lição é valiosa inclusive no combate à homofobia ou racismo, umas vez que a turma aprende desde cedo que não deve rejeitar o que não lhe é familiar aos olhos. E finalmente, o próprio aprendizados será útil nos anos seguintes de sua escolaridade. Não se deve esperar crianças de 5 anos recitando países e suas respectivas capitais e cidades. Embora, elas são capazes de identificar alguns locais no mapa ou lembrarem das cores de certas bandeiras, talvez de suas preferidas ou que vejam com frequência. 

FESTIVAIS


Vamos enxergar horizontes, sem nos prender a hábitos antigos: Festivais famosos, que ocorrem até hoje, são ótimos para despertar o interesse das crianças. Vídeos trazem essas celebrações para ainda mais perto delas. Será que sua turma de Educação Infantil já imaginou uma festa de ano novo no meio do ano, como acontece na China e grande parte da Ásia? E comemorações em que amigos se encontram para jogar tinta colorida uns nos outros, como o Holi, na Índia? São duas das várias possibilidades que abrirão espaço para que as crianças contem sobre as festas das quais participaram, o que celebram e porque. 


MÚSICA E DANÇA


A música é um traço forte da cultura de qualquer país, e capaz de comunicar sentimentos até para quem não compreende uma palavra da letra. As crianças entenderão se tratar de uma história feliz ou triste, de celebração ou perda, apenas pela melodia, ritmo ou a coreografia. Permita que elas copiem os passos, e tentem cantar junto - e, de preferência, encontre traduções caso opte por canções em outras línguas, para contar a elas do que diz respeito. 

BRINCADEIRAS


Crianças do mundo inteiro brincam. O ideal seria usar algumas brincadeiras dentro da sala de aula, brincadeiras em que você pode se inspirar para começar um projeto lúdico entre as crianças. Retomar brincadeiras antigas, conhecidas por seus pais e avós, é outra maneira de fortalecer a cultura e identidade, além de propor um diálogo interessante dentro do ambiente de casa. 

CULINÁRIA

Quais comidas frequentes em nossos pratos são, na verdade, de outros países? 

Há diversos pratos estrangeiros fáceis de serem preparados sem necessidade de muitos eletrodomésticos, o pão sírio, a pizza, o bolinho de arroz japonês, fritada ou até mesmo a famosa salada de frutas. Dentro do nosso Brasil, temos o chimarrão à tapioca, passando pelo pão de queijo e o pinhão. 




sexta-feira, 26 de outubro de 2018

França: proibição do celular funciona em cerca de 90% das escolas

Na prática, a legislação francesa já previa a interdição nas salas de aula, mas o que o governo francês pretende é limitar o uso nos corredores, pátios e outros locais.


Ana Cecília Maia e
Brenda Câmara
Fonte: rfi.com
Em: 18/10/2018

Cerca de um mês e meio depois da adoção da nova medida, que entrou em vigor nas escolas de ensino médio, o governo francês faz um balanço positivo da adesão dos estabelecimentos à decisão.
Em entrevista à rádio francesa France Inter, o ministro da Educação Nacional, Jean-Michel Blanquer, disse que é provável que “mais de 90% das escolas respeitam a proibição,” adotada no início do ano letivo francês, em setembro. O objetivo é diminuir à exposição às telas, as diferenças entre alunos que possuem um aparelho ou não, e também limitar os riscos de bullying. A única exceção é para o uso pedagógico da ferramenta.
Na prática, a legislação francesa já previa a interdição nas salas de aula, mas o que o governo francês pretende é limitar o uso nos corredores, pátios e outros locais. “Nosso objetivo é que a medida seja aplicada em 100% das escolas”, disse. “Algumas pediram um prazo até o recesso de Finados (que começa na próxima segunda-feira) para se adaptar corretamente à regulamentação interna. Aceitamos esse tempo de adaptação”, explicou. Cerca de 58 mil estabelecimentos devem se alinhar à medida em todo o país.

Período de adaptação
Muitas escolas (e alunos) ainda estão se adaptando à nova realidade. A proposta do governo incluía a instalação de armários onde alunos pudessem deixar o aparelho chegando à escola, mas muitos diretores não puderem aderir à ideia.
É o caso do colégio e liceu Jean de la Fontaine, no 16° distrito da capital. “Não instalamos os armários por questões financeiras. Agora será necessário determinar o que faremos com o aparelho se ele for confiscado de um aluno que não respeitar a lei”, disse a diretora da escola, Marianne Dodinet, em entrevista à France Info.



Escola britânica coloca alunos para ajudar na limpeza da escola

Uma escola britânica colocou seus alunos para limparem as salas de aula. A diretora afirma que a medida ensina respeito aos estudantes e também diminui a carga de trabalho do zelador.

Ana Cecília Maia e
Brenda Câmara
Fonte: bbc.com
Em: 19/10/2018

Uma escola britânica comprou 10 aspiradores de pó e colocou seus alunos para limparem as salas de aula. A diretora afirma que a medida ensina respeito aos estudantes e também diminui a carga de trabalho do zelador.
Hilary Priest, a diretora da escola The Grove, diz que teve a ideia depois de assistir a um programa de TV sobre a educação no Japão. “Nós achamos que seria uma boa forma de fazer com que todos, inclusive as crianças, respeitassem nossa escola e o ambiente”, afirma.
Cada uma das 10 salas de aula tem seu próprio aspirador. Os alunos se revezam na limpeza. Há apenas um local que está livre das tarefas de limpeza coletivas: a recepção, que é muito pequena, diz a diretora.
Ao ser questionado se ele e seus colegas deveriam limpar a sala de aula, Noah, de seis anos, falou: “Sim, estamos protegendo nossa escola”.
Imogen, seu colega, disse: “Minha mãe diz que isso é bom porque, quando eu crescer, eu vou saber como usar o aspirador de pó”.
A diretora Priest diz que a limpeza feita pelas crianças também está ajudando o orçamento da escola. “Nós não precisamos aumentar a carga horária do zelador. Na verdade, ele não tem tido muito trabalho na limpeza das salas de aula desde que as crianças começaram a aspirar o pó, há cerca de três meses”.
Essa não é a primeira vez que as pessoas ao redor do mundo se impressionam com a atitude dos japoneses em relação à limpeza. Na Copa do Mundo de Futebol de 2018, na Rússia, os torcedores ficaram impressionados quando os japoneses limparam de forma meticulosa seus assentos nos estádios após os jogos.


Sammy, de seis anos, disse que estava orgulhoso de poder usar um aspirador de pó, em vez de ter que fazer limpeza à mão.
bbc.com


O despreparo na educação do brasileiro gera consequências na hora de comparecer às urnas

Com o nível de educação atual do país, a população não está apta para exercer sua cidadania de forma consciente.



Com esse despreparo, as pessoas acabam votando em algum candidato que não necessariamente as represente
jornalggn.com.br




Ana Cecília Maia
anamaiabressane@gmail.com
Em: 19/10/2018

Um dos principais obstáculos na vida do brasileiro é a desigualdade social. Ela ocorre principalmente pela diferença no grau de educação, o que acaba gerando pessoas com diferentes níveis de preparo para exercer seu papel como cidadão na sociedade. Com isso, a população em geral sofre, pois, o futuro acaba sendo afetado pela falta de conhecimento político, consciência e qualidade de voto na hora de comparecer às urnas. 
Vivemos em um país que enfrenta muitos problemas diariamente. A política brasileira deixa algumas falhas quando se trata de aspectos essenciais para vida de uma pessoa. Podemos citar principalmente a desigualdade social presente na sociedade, onde muitos têm pouco e poucos têm muito, e na educação, se deve ter uma atenção maior, pois, é com ela que o jovem vai crescer usando seu conhecimento como bagagem para ser um cidadão consciente, e assim usar seu voto a fim de melhorar seu futuro e da comunidade a sua volta.
É notório para todos de dentro e fora, que o Brasil tem altos índices quando se trata da pobreza relacionando com outros países como Estados Unidos. 6,5% da população brasileira vive com menos de 6,30 reais por dia sendo considerada a Linha Internacional de Pobreza do banco multilateral. Com esse valor, é basicamente impossível se ter uma vida de qualidade, quem dirá uma boa educação, visto que somente as escolas particulares têm um alto padrão de ensino. 
Mas culpar somente o governo também não é a solução. Além disso, o jovem brasileiro é em geral muito desinteressado pelo seu próprio futuro, e assim, desistem da escola antes mesmo do ensino médio. Esse abandono acaba gerando adultos sem a competência necessária para praticar sua cidadania, sendo na hora de comparecer às urnas ou convivendo em sociedade, visto que sem esse conhecimento, o cidadão sofrerá preconceito dos demais e acabará sendo excluído do geral. 

O preconceito junto à falta de investimento 
O preconceito social e linguístico é algo muito vivenciado por pessoas de classes sociais mais baixas e pessoas sem a devida escolarização, e este preconceito é um dos mais empregados na atualidade. No Brasil, ele é muito evidente, visto que muitas pessoas consideram seu jeito de falar superior ao de outros, como por exemplo, um sulista que considera sua maneira de falar superior aos que vivem no norte do país. Segundo o professor, linguista e filólogo Marcos Bagno, não existem uma maneira certa ou errada de falar. 
Outro fator que contribui para esse problema é a falta de investimento do governo no ensino público, para quem não tem condições de pagar uma escola particular ou uma faculdade privada. Vemos isso com a precária estrutura que muitas escolas possuem: sem material, sem merenda, sem cadeira e até mesmo sem professores. Essa falta de amparo acaba desestimulando até mesmo o jovem que tem interesse em estudar.
Para Ana Augusta Maia, 40, professora de uma Escola Municipal, na zona sul do Rio de Janeiro, não existe investimento. Tudo é muito precário. Além de nenhuma valorização dos profissionais que ali trabalham. “O governo faz isso propositalmente, preferem ter pessoas ignorantes, para seguirem o que mandam, do que pessoas questionadoras, que podem interferir no seu governo.” Disse ela.
A importância do voto consciente
Seguindo esse raciocínio, a situação vira uma bola de neve: a falta de investimento do atual governo, somado ao desinteresse do jovem, gera adultos despreparados para exercer sua cidadania, votando em candidatos despreparados para gerir o futuro governo, que também não vão investir no que deve e assim por diante. 
Esse despreparo para o voto esta ligado diretamente a falta de informação ou até mesmo competência para pesquisar dados e notícias sobre cada candidato. Muitas vezes, as pessoas votam em alguém indicado por um parente ou amigo, e não percebem a importância do voto consciente e pessoal, pois só a própria pessoa pode saber o que deseja para seu futuro, e o que apoia ou não em cada candidato. 
Para isso, é necessário um interesse em se informar sobre cada plano de governo, pois só assim se sabe o que cada candidato fará caso ganhe. Como principais assuntos se têm a saúde, segurança, educação e emprego, aspectos que são importantes para a vida do brasileiro, e que devem ser levados em conta na hora de comparecer às urnas. O voto é um instrumento fundamental da democracia e de transformação na sociedade, portanto, deve ser levado a sério e não deixado de lado. 

O futuro
Nesta época do ano, se torna difícil tomar uma decisão rápida, pois os programas eleitorais nas emissoras de rádio e tv parecem ser todos iguais. Mas como já se viu, votar conscientemente dá um pouco de trabalho, principalmente para quem não se interessa pelo assunto, porém os resultados são positivos. O voto, numa democracia, é uma conquista do povo e deve ser usado com critério e responsabilidade. Votar em qualquer um pode ter consequências negativas sérias no futuro.
 Portanto, conclui-se que a falta de qualidade na educação representa o maior obstáculo para que o Brasil consiga continuar crescendo. Para melhoria de tal problema, é primordial o estudo sobre a política atual, e sobre os futuros candidatos, porque mesmo com a crise política que o país enfrenta, existem candidatos aptos para ocupar esses cargos de importância, e só assim possam realmente implantar mudanças na sociedade, visando um futuro de qualidade para todos os cidadãos. 

Novas regras do enem 


Enem 2018: regra que atribuía nota zero para redação contra os direitos humanos é retirada de manual do Inep



Exame acontecerá nos dias 4 e 11 de novembro.
isto.com.br


Ana Cecília Maia e
Brenda Câmara
Fonte: g1.com
Em: 28/09/2018

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou, no dia 28 de setembro, a “Cartilha da Redação” da edição 2018 do Exame Nacional do Ensino Médio, uma espécie de manual que explica aos candidatos como funciona a correção da prova de redação e o que pode ou não pode ser feito na prova 
Pela primeira vez, o Inep retirou da lista de razões para uma redação levar a nota zero o item “desrespeito aos direitos humanos”. Em julho, o Inep já havia antecipado ao G1 que seguiria a decisão judicial para “garantir tranquilidade aos participantes”.

Nem nota zero, nem nota mil
Desde o Enem do ano passado, desrespeitar os direitos humanos na redação não leva nota zero. Porém, a atitude também garante que o candidato não vai receber a nota mil.
Isso porque as regras da redação mencionavam o respeito aos direitos humanos em dois momentos, e da decisão judicial só diz respeito a um deles, justamente os motivos para a nota zero.
O outro momento em que a “Cartilha da Redação” proíbe essa prática é nas regras das competências.
A redação de cada candidato é corrigida de acordo com cinco competências. A competência 5 exige do estudante “Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado que respeite os direitos humanas”.
Como a nota final representa a soma de cada competência, e cada uma pode render ao candidato no máximo 200 pontos, caso o estudante inclua, em sua proposta de intervenção, alguma medida que desrespeite os direitos humanos, ele pode receber menos pontos nessa competência e, no fim, ficar mais longe da nota mil.
O que rende nota zero no Enem 2018?
De acordo com a cartilha deste ano, três mudanças foram feitas à lista de motivos para um candidato ficar com nota zero na redação do Enem. A primeira foi a retirada do item “desrespeito aos direitos humanos”.
A segunda foi a inclusão de mais detalhes no item “impropérios desenhos e outras formas propositais de anulação”: agora, o Inep deixa claro que números ou sinais gráficos fora do texto também rendem nota zero.
Por fim, a terceira foi uma maior rigidez na regra que proibia texto em língua estrangeira. Até o ano passado, só levava nota zero a redação que tivesse “texto integralmente em língua estrangeira”. No Enem 2018, porém, também terá a prova anulada o candidato que tenha “texto predominantemente em língua estrangeira”.
Veja abaixo a lista de motivos para uma redação do Enem 2018 levar nota zero:
-Fuga total ao tema.
-Não obediência à estrutura dissertativo-argumentativa.
-Extensão de até 7 linhas.
-Cópia integral de texto(s) motivador(es) da Proposta de Redação e/ou de texto(s) motivador(es) apresentado(s) no Caderno de Questões.
-Impropérios, desenhos e outras formas propositais de anulação (tais como números ou sinais gráficos fora do texto).
-Parte deliberadamente desconectada do tema proposto.
-Assinatura, nome, apelido ou rubrica fora do local devidamente designado para a assinatura do participante.
-Texto predominantemente em língua estrangeira.
-Folha de redação em branco, mesmo que haja texto escrito na folha de rascunho.

domingo, 23 de setembro de 2018

 

 Tragédia: Cultura e História virando cinzas no Museu Nacional

Estima-se que mais de 200 milhões de itens tenham sido queimados




Ana Cecília e
Brenda Câmara
Em:10/09/2018
Fonte: g1.com

O trágico incêndio do Museu Nacional, nos causou perdas imensuráveis e irreparáveis, transformando em cinzas um imenso acervo estimado em mais de 20 milhões de itens. Reflexos da situação a qual vivemos hoje. Mais de 200 anos de historia, cultura e ciência virando cinzas. Por pura negligência, consequências de governos corruptos, de tamanho descaso governamental. A cultura, ciência e arte pedem socorro, assim como o nosso museu estava pedindo a tempos. Um triste dia para os amantes da educação, para a nossa própria história e para as futuras gerações que não terão o prazer de ver com seus olhos esse grande tesouro que se foi.

O fogo se deu início logo após o fechamento do Museu para o público, as 19h30 na noite de domingo(2) e foi controlado no fim da madrugada de segunda-feira (3), porém, vestígios de fumaça ainda podiam ser notados pela manha. O chefe do Corpo de Bombeiros declarou não ter feridos e foi possível a retirada de algumas peças. A causa ainda não identificada, será investigada. A Polícia Civil abriu inquérito e repassará o caso para que seja conduzido pela Delegacia de Repressão e Crimes de Meio Ambiente e Patrimônio Histórico, da Polícia Federal, que irá apurar se o incêndio foi criminoso ou não. 


Museu Nacional na Quinta da Boa Vista antes do incêndio
g1.com
O despreparo do Estado

A falta de água prejudicou o combate ao incêndio, só quatro horas após o início das chamas, a situação da água foi normalizada. "Dois hidrantes, mais próximos, estavam sem carga (força) e pedimos para a Cedae desviar água para cá. Neste momento, temos a garantia que não faltará água. Há muito material combustível com muita madeira no piso do prédio. Além disso, há muito material inflamável, muito animal com álcool e isso fica muito difícil para nós", explicou o coronel Costa Júnior.
80 bombeiros de 20 quartéis trabalharam na tentava de controlar as chamas. "Neste momento, pelo menos, a fachada não corre o risco. A parede é muito grossa, antiga. Não vejo este risco mas ainda precisamos aguardar. Não controlamos o incêndio ainda", explicou o comandante-geral do Corpo dos Bombeiros.
O Museu Nacional estava em situação irregular, há cerca de 1 mês a organização do Museu entrou em contato com o Corpo de Bombeiros, que teriam conseguido recursos. Eles queriam se regularizar, mas infelizmente não deu tempo. 


Museu Nacional pegando fogo depois de fechar as portas no domingo
g1.com




As propostas de Bolsonaro e Haddad para o ensino a distância Jair Bolsonaro (PSL) disse ser favorável ao ensino fundamental não presenci...